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Aquecimento global: seria a causa?

  • Beatriz Coelho
  • 9 de out. de 2017
  • 2 min de leitura

Durante o mês de setembro, redes sociais e mídias foram inundadas com notícias e informações sobre os furacões na América do Norte. O que repercutiu bastante também foram as dúvidas sobre a influência do aquecimento global. Perguntas como “O aquecimento global contribui para o aumento da intensidade e da sua frequência?” “O aquecimento global seria a causa de tantos furacões?”. Leia mais e entenda sobre o assunto.

É claro que os furacões não foram obra humana, entretanto pode se dizer, com cada vez mais certeza, que eles ganharam mais força por causa das mudanças climáticas, consequência da atividade humana. Devido aos gases, como o gás carbônico, lançados todos os dias em direção à atmosfera, intensifica-se cada vez mais o efeito estufa, aquecendo nosso planeta em ritmo acelerado. O crescimento da temperatura em nossa superfície e nos oceanos aumenta a energia potencial disponível e utilizada pelos furacões no Atlântico durante seu trajeto. São traçadas várias relações quanto o aquecimento do mar devido às ações humanas e o aumento da intensidade dos furacões por pesquisadores.

De acordo com alguns dos pesquisadores, como John Morales, chefe de meteorologia da rede de TV americana NBC em Miami, “A temperatura do mar é a chave; quanto mais quentes são as águas, mais evaporação é produzida em forma de umidade. É essa umidade que alimenta o furacão.” Segundo ele, grande parte do aquecimento global acontece no mar. Ainda completa dizendo que não há ainda um consenso entre cientistas sobre a incidência do aquecimento global no planeta na formação desses fenômenos, mas acredita-se que quanto mais quente, mais forte será a potência desses furacões.

Como se formam esses furacões?

Os furacões formam-se no Atlântico Norte, Pacífico Nordeste e Pacífico Sul, podendo afetar a América, principalmente do Norte. A origem desses fenômenos meteorológicos é a mesma da chuva, durando cerca de uma semana com ventos de 200 km/h. Entretanto, há casos excepcionais.

Chamamos de chuva quando ocorre a vaporização das águas e, logo em seguida, a condensação desse vapor. Todavia, esse processo realizado nas águas quentes do oceano pode acabar formando um furacão.

O fenômeno furacão é classificado como ciclone tropical, pois, em geral, o aquecimento das águas acontece em zonas tropicais, ou seja, Trópico de Câncer e Capricórnio. No processo de formação, a água que é transformada em vapor sobe aquecida em direção às nuvens, deixando essa região atmosférica com pressão menor comparado aos seus arredores. Isso faz o ar se deslocar das áreas onde a pressão é maior para o centro do furacão. Esse ar vem cheio de umidade, que evapora e faz crescer o furacão. O furacão sofre os efeitos da rotação da Terra. Ela faz o ar das áreas de alta pressão, como o topo, girar em um sentido, enquanto o ar da base, onde a pressão é baixa, gira no sentido contrário. Chuvas e ventos intensos e fortes começam desde o inicio do furacão. Todavia, para ser caracterizado como furacão, além de estar em zonas de baixa pressão e regiões oceânicas quentes, é preciso ser identificado ventos superiores a 119 km/h.

Assista a esse vídeo e entenda melhor:

Fonte: https://globoplay.globo.com/v/6138874/programa/

REFERÊNCIAS https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/07/internacional/1504748367_731598.html https://noticias.uol.com.br/confere/ultimas-noticias/2017/09/09/aquecimento-global-interfere-no-aumento-dos-furacoes.htm https://www.cartacapital.com.br/educacao/carta-fundamental-arquivo/culpa-do-homem-ou-do-clima

 
 
 

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